Você já teve a sensação que correu o dia inteiro, realizou “N” atividades e no final do dia morreu na praia?
E aí a indignação “fiz tudo”, mas o resultado foi um grande monte de tarefas que não agregaram valor, e pior as tarefas que realmente eram importantes se transformaram em uma grande pilha de urgências!
Vamos a um exemplo prático.
Na sua família existe um histórico de problemas cardiovasculares, o seu pai era cardíaco, seus avós, seus bisavós e várias outras gerações, logo você sabe que a partir de certa idade e pelo histórico familiar, você terá que ir ao médico para fazer um check up, pelo menos uma vez por ano, eu disse, pelo menos uma vez por ano…
Parece simples e fácil de colocar na sua agenda, e para todos os mortais ter saúde é um fator primordial para a realização de todas as outras atividades, inclusive o trabalho.
Eu pergunto, você foi? Pelo menos agendou? E se agendou, compareceu no dia da consulta?, pois é, o grande problema é que um dia pela manhã , após um dia anterior de stress no trabalho, que consumiu as suas horas de sono, você despertou com uma fortíssima dor no peito, e o que era importante se tornou urgente.
E eu indago, você foi para o médico?
Ah foi! De ambulância e direto para emergência. E o médico na beira da sua maca e olhando nos seus olhos perguntou:
– Por que você não se preveniu? Por que não procurou o médico antes?
E você sem ar e com a “cara de pau” pálida, sussurrou:
– Porque não tive tempo!
E agora? Agora!, você terá que administrar mais uma tarefa na sua rotina e que não terá fim, tomar remédios para ter mais tempo e não morrer…
Nós temos escolhas, definir prioridades faz parte da administração do tempo e isto pode ser aprendido pelo amor ou pela dor.
O grande vilão da falta de tempo tem nome, VOCÊ!
Vanessa Aleixo
Sócia Diretora RHPLAY